Fonte: Jota
Na tentativa de convencer o Congresso a aceitar a criação de um novo imposto nos moldes da CPMF, o ministro Paulo Guedes apresentou ao presidente Jair Bolsonaro uma estratégia para quebrar resistências, segundo o jornal O ESTADO DE S. PAULO: cortar de 20% para 10% a alíquota que as empresas precisam pagar de impostos sobre a remuneração de seus funcionários. Dentro desse plano, a contribuição patronal referente a salários de até um salário mínimo ficaria isenta.
Conforme o ESTADÃO, “Guedes também prepara dois acenos importantes para ter apoio ao novo tributo: à classe média (com a ampliação da faixa que fica isenta do IR, dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 3 mil) e à indústria, com o fim da cobrança do IPI para eletrodomésticos.”
No VALOR ECONÔMICO, reportagem ainda fala em redução da contribuição previdenciária das empresas para 15% – e não 10%, como afirma o ESTADÃO. Segundo o VALOR, “dos R$ 120 bilhões que o governo quer arrecadar com a novo imposto sobre transações, R$ 70 bilhões seriam destinados para custear a desoneração da folha de pagamento.”
Enquanto isso, informam os principais jornais, a OAB apresentou ontem ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, seis propostas de mudanças no projeto de reforma tributária enviado ao Congresso pelo Palácio do Planalto. Como registra o ESTADÃO, “entre as alterações está o aumento escalonado da alíquota de CBS devida pelos profissionais liberais, com profissão regulamentada, até o patamar de 12% previsto no projeto enviado pelo governo e o repasse compulsório do tributo no preço aos contratos já vigentes, como aluguéis”.