Fonte: Jota
Os principais jornais informam que, durante passeio por Brasília ontem, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a notícia de que ele havia dado aval para que o ministro Paulo Guedes tentasse levar à frente a discussão sobre a recriação de um imposto sobre movimentações financeiras, nos moldes da extinta CPMF. “Bolsonaro, porém, disse ter cobrado de seu ministro da Economia que esclareça no debate que não se trata de um novo imposto, mas de uma substituição tributária”, pontua reportagem da FOLHA DE S.PAULO sobre o assunto. “Falei com ele, quando for apresentar a vocês, botar os dois lados da balança. Se o povo não quiser, […] se não quiser mexer, deixa como está”, afirmou Bolsonaro a jornalistas.
No jornal O ESTADO DE S. PAULO, reportagem aponta que “a corrente que cresce no Congresso é de que a reforma tributária tem de ser mais ampla do que apenas a simplificação de impostos” e que, nesse sentido, a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), “junto com acadêmicos e um grupo de entidades ligadas aos Fiscos, aponta um potencial de arrecadação de R$ 40 bilhões por ano somente com o imposto sobre grandes fortunas”. Pela proposta da entidade, a cobrança começaria a partir de patrimônios superiores a R$ 10 milhões, com alíquotas progressivas, variando entre 0,5% e 1,5%.